Após quatro anos de espera, Prefeitura de Frutal anuncia pagamento do acerto trabalhista dos servidores demitidos do Hospital Frei Gabriel
por Assessoria de Comunicação
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última modificação
24/03/2021 19h45
Na reunião da Câmara desta segunda-feira (22), o vereador Alex Reis de Freitas comemorou a solução de um problema que se arrastava há pelo menos quatro anos. Segundo ele, o prefeito Bruno Augusto vai fazer o pagamento do acerto trabalhista de 220 ex-servidores da saúde que prestavam serviços no Hospital Frei Gabriel e foram demitidos quando Ibrapp – Instituto Brasileiro de Políticas Públicas – assumiu o comando da instituição hospitalar municipal.
“Estamos colocando fim em um dos maiores calotes da história de Frutal. Infelizmente alguns servidores até já faleceram, mas seus parentes, juntamente com os demais trabalhadores da saúde, vão receber seus direitos, devidos desde 2017. O prefeito Bruno está resolvendo mais situação constrangedora causada por aqueles que durante tanto tempo estiveram a frente da Administração Municipal, mas não conseguiram se quer organizar nossa cidade”, afirmou.
Conforme explica o vereador Alex Freitas, a dívida que inicialmente era de pouco mais de R$ 3 milhões, agora já é superior a R$ 5 milhões. Isso porque a gestão anterior deixou de honrar o pagamento de parcelas de um acordo feito na Justiça do Trabalho em 2019. O não pagamento de nenhuma das 80 parcelas acordadas resultou em uma multa que ultrapassa a casa dos R$ 2 milhões.
NOVO ACORDO
Para acabar com o drama dos ex-funcionários, o prefeito Bruno Augusto recentemente se reuniu com uma comissão formada por ex-funcionários do Hospital Frei Gabriel. Na oportunidade, segundo Alex Freitas, uma nova proposta foi apresentada visando quitar os mais de R$ 3 milhões em dívidas trabalhistas. “A partir da reunião, foi então realizada uma assembleia e a maioria aceitou que a Prefeitura efetue o pagamento dessa dívida em seis meses”, explicou.
Alex Freitas ressalta que a Prefeitura também está negociando o rompimento do contrato com o Ibrapp. “O problema é que existe uma dívida da gestão anterior que dificulta essa negociação. O prefeito Bruno, contudo, afirma que se o processo de rescisão for sacramentado, não haverá o risco de os funcionários ficarem sem receber seus direitos trabalhistas, pois já foram reservados outros R$ 2 milhões para efetuar o acerto de todos os trabalhadores”, garantiu.
